O 17° FNESP vai abordar nos dias 24 e 25 de setembro o tema Economia da Educação, convidando os participantes a refletirem sobre o valor que a Educação gera para a sociedade e a reavaliarem a eficiência e a eficácia dos investimentos realizados pelos gestores da educação e dos programas de financiamento estudantil.
Ao propor um amplo debate sobre a formação do capital humano necessário para o desenvolvimento do Brasil, especialmente em um ambiente de crise econômica, o evento pretende gerar um conjunto de orientações e de alternativas voltadas para a melhoria da produtividade e o aumento da competitividade da IES públicas e privadas.
A reflexão abrangerá a eficiência dos modelos de ensino, a integração de ensino e tecnologia e a reorganização dos espaços de aprendizagem em relação às demandas dos jovens. A parceria entre o setor público e privado e o investimento em Educação também constituirão elementos estratégicos a serem considerados, caso o país pretenda ser protagonista na sociedade do conhecimento.
Dados como os relatórios da OECD – Organisation for Economic Cooperation and Development mostram que há uma relação entre investimento na Educação e melhoria da qualidade, desde que os recursos aplicados obedeçam a planos bem executados, controle dos gastos e exigência de resultados. No caso do Brasil, o PNE – Plano Nacional da Educação determina que 10% do PIB deverão ser destinados à Educação, recursos que contribuirão para o aumento da demanda educacional e o desenvolvimento do país, desde que haja conhecimento sobre a dinâmica da Educação, visão de futuro, cooperação, monitoramento dos resultados e capacidade de replanejamento.
O evento deverá mostrar que as instituições de ensino superior podem exercer um papel estratégico fundamental neste processo, sendo corresponsáveis pela geração de empregos, investimentos em infraestrutura e impacto na economia local, regional e nacional. Para isso, no entanto, precisarão dialogar e intensificar sua relação com os diversos setores que empregam os egressos, além de compreender o perfil dos jovens e dos profissionais do século 21, cujas demandas serão cada vez mais diferenciadas, e que não consumirão modelos de ensino convencionais, com pouca utilização de tecnologia e processos de aprendizagem não focados no protagonismo dos estudantes.
SERVIÇO
Fórum Nacional do Ensino Superior Particular Brasileiro
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